I Never LearnAtlanticDepois de deixar toda a gente aos saltos de copo na mão com o super-single "I Follow Rivers" (ainda que o remix do belga The Magician seja a versão mais rodada por esses clubes nocturnos fora) do anterior Wounded Rhymes, a sueca Lykke Li regressa aos discos com I Never Learn. E porque nem ela nem nós aprendemos, esteé um disco para apaziguar corações partidos. E curtinho (tem mais ou menos 35 minutos), porque não vale a pena passar demasiado tempo na merda a pensar sobre isso.A melancolia reina por aqui, mas isso não implica uma chonice azeiteira tão comum de encontrar quando os discos se deixam invadir pelo tema. Em I Never Learn encontramos principalmente bonitas baladas, adornadas de guitarras acústicas ou pianos, que evitam repetir-se entre elas: alternam-se entre canções simples que podiam ser tocadas numa violaà volta de uma fogueira ao cair da noite e melodias com maior carga de instrumentalização diversa, embora no fim de contas a voz sofrida e angelical assuma sempre o papel principal. Tudo acaba por resultar bastante bem e como resultado final surge um disco que deveria ser prescrito para casos agudos de depressão amorosa. A menos que um qualquer DJ europeu me prove o contrário, dificilmente encontraremos aqui novoêxito instantâneo de pistas de dança, mas como compensação I Never Learn traz-nos novo e grandioso single: Gunshot é malhão e, com todo o mérito, provavelmente assumirá o papel de faixa mais rodada por esses leitores de mp3 fora.
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